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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025
Campinarte / Memória / Lamartine Babo
No Rio de Janeiro, RJ, no dia 10/01/1904, nascia o compositor Lamartine Babo.
LAMARTINE DE AZEREDO BABO
(59 anos)
Compositor
(59 anos)
Compositor
* Rio de Janeiro, RJ (10/01/1904)
+ Rio de Janeiro, RJ (16/06/1963)
+ Rio de Janeiro, RJ (16/06/1963)
Foi um dos mais importantes compositores populares do Brasil. Era um dos doze filhos de Leopoldo Azeredo Babo e Bernarda Preciosa Gonçalves, sendo um dos dos três que chegaram à idade adulta. Era tio de Oswaldo Sargentelli.
Nasceu no mesmo ano da fundação do América Football Club. Tijucano e americano fanático, Lamartine protagonizou cenas memoráveis como o desfile que fez em carro aberto pelas ruas do centro do Rio, fantasiado de diabo, comemorando o último campeonato do América em 1960.
Mesmo tendo sido um leigo em técnica musical, Lamartine criou melodias maravilhosas, resultantes de seu espírito inventivo e altamente versátil. Começou a compor aos catorze anos - a valsa "Torturas do Amor" e, aos dezesseis anos, compõe a opereta "Cibele". Quando foi para o Colégio São Bento dedicou-se a músicas religiosas.
Formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais na então Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro, atual Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Porém, foi através das marchinhas carnavalescas, cantadas até hoje, como O Teu Cabelo Não Nega, Grau 10, Linda Morena, e A Marchinha do Grande Galo, que o seu nome se tornou mundialmente conhecido como o Rei do Carnaval. Em suas letras, predominavam o humor refinado e a irreverência.
Como poucos, Lamartine alcançou os dois extremos da alma brasileira: a gozação e o sentimento.
Em 1937, na cidade mineira de Boa Esperança, numa situação inusitada, compôs o famoso samba-canção Serra da Boa Esperança.
Em 1949 compôs os hinos dos 11 participantes do Campeonato Carioca de Futebol daquele ano, com patrocínio do programa de rádio Trem da Alegria, que lançou lps de cada um dos clubes. Em um só dia Lamartine Babo compôs os famosos hinos dos considerados seis maiores e mais tradicionais times de futebol do Rio de Janeiro - sendo o primeiríssimo em seu coração o América FC, além de Vasco da Gama, Fluminense, Flamengo, Botafogo e Bangu. Em seguida foram escritos os hinos dos clubes "menores", sendo eles o São Cristóvão, Madureira, Olaria, Bonsucesso e Canto do Rio. Esses hinos são, na verdade, hinos populares, sendo os hinos oficiais da maioria dos clubes músicas diferentes.
Lalá, como era conhecido, era uma das pessoas mais bem humoradas e divertidas de sua época, não perdendo nunca a chance de um trocadilho ou de uma piada. Em uma entrevista afirmou "Eu me achava um colosso. Mas um dia, olhando-me no espelho, vi que não tenho colo, só tenho osso". Numa outra, o entrevistador pergunta qual era a maior aspiração dos artistas do broadcasting, Lalá não vacila: "A aspiração varia de acordo com o temperamento de cada um… Uns desejam ir ao céu… já que atuam no éter… Outros ‘evaporam-se’ nesse mesmo éter… Os pensamentos da classe são éter… ó… gênios…" - valeu-lhe o título de O Pior Trocadilho de 1941.
E aconteceu também o caso dos correios: Lalá foi enviar um telegrama, o telegrafista bateu então o lápis na mesa em morse para seu colega: "Magro, feio e de voz fina". Lalá tirou o seu lápis e bateu: "Magro, feio, de voz fina e ex-telegrafista"
Sua primeira marchinha gravada, foi a divertida "Os Calças-Largas", em que Lamartine debochava dos rapazes que usavam calças boca-de-sino. Em 1937, com a censura imposta pelo Estado Novo de Getúlio Vargas, carnavalescos irreverentes como Lamartine Babo ficaram proibidos de utilizar a sátira em suas composições. Sem a irreverência costumeira, as marchinhas não foram mais as mesmas.
Em 1951, aos 47 anos, Lamartine Babo, que nunca tivera sorte no amor, casou-se, enfim. Morreu vitimado por um infarto, no dia 16 de junho de 1963, deixando seu nome no rol dos grandes compositores deste país. Seu amigo e parceiro João de Barro, o popular Braguinha, disse certa vez: "Costumo dividir o carnaval em duas fases: Antes e depois de Lamartine".
Em 1981 a escola de samba Imperatriz Leopoldinense conquistou seu primeiro bicampeonato com o enredo "O teu cabelo não nega", de Arlindo Rodrigues, uma comovente e divertida homenagem ao compositor.
Creditos – Famosos que partiram – Copilação Miguel Sampaio
Creditos – Famosos que partiram – Copilação Miguel Sampaio
Carnaval / 2019 - Blocos de Enredo de Duque de Caxias
Ouça alguns sambas dos blocos de enredo de Duque de Caxias, vale a pena dar uma conferida!
quarta-feira, 3 de janeiro de 2024
História mostra que o frevo veio da palavra ferver e contou com a influência da capoeira | Radioagência Nacional
Lucas Pordeus León
O frevo já faz as ruas de Pernambuco ferver há pelo menos 110 anos. O ritmo é o preferido dos gigantescos carnavais de Recife e Olinda, cidades irmãs siamesas onde não existe carnaval sem frevo.
O cantor, compositor e instrumentista pernambucano Antônio Carlos Nóbrega conta que o frevo, ao contrário do samba, no Rio de Janeiro e do axé, em Salvador, é a trilha sonora do carnaval em Recife.
Não se sabe a data certa que o ritmo surgiu, mas a palavra frevo apareceu na imprensa a primeira vez em 1907, mas sabe-se que ainda no final do século 19 o ritmo já estava nas ruas.
A palavra frevo veio do ferver, que se transformou em 'frever', até chegar no frevo. Música rápida e frenética, que não deixa ninguém parado.
O maestro Ademir Araújo, o famoso maestro Formiga, de 74 anos, é uma das lendas vivas do frevo de Pernambuco. O maestro conta que o frevo é uma mistura de ritmos, mas excluí qualquer influência do jazz.
Segundo o músico, o frevo começou com antigas bandas que tocavam os gêneros dobrado ou fanfarras, em Recife. O maestro disse que a influência dos capoeiristas que acompanhavam os desfiles foi fundamental para construção do frevo.
Inspirados nos movimentos da capoeira, os instrumentistas do frevo se tornaram inseparáveis da dança. Hoje, o passista de frevo faz uma dança extremamente dinâmica para acompanhar o ritmo, ou é o ritmo que acompanha o passista?
Elasticidade, força e liberdade marcam a dança do frevo com os saltos e agachamentos acrobáticos. Para se equilibrar, os passistas usam as famosas sombrinhas de frevo.
Na origem, eram usadas pelos capoeiristas como armas disfarçadas para se defenderem. Isso em uma época que a capoeira era proibida. Mas, hoje, se tornaram alegorias que acompanham o ritmo.
O frevo já faz as ruas de Pernambuco ferver há pelo menos 110 anos. O ritmo é o preferido dos gigantescos carnavais de Recife e Olinda, cidades irmãs siamesas onde não existe carnaval sem frevo.
O cantor, compositor e instrumentista pernambucano Antônio Carlos Nóbrega conta que o frevo, ao contrário do samba, no Rio de Janeiro e do axé, em Salvador, é a trilha sonora do carnaval em Recife.
Não se sabe a data certa que o ritmo surgiu, mas a palavra frevo apareceu na imprensa a primeira vez em 1907, mas sabe-se que ainda no final do século 19 o ritmo já estava nas ruas.
A palavra frevo veio do ferver, que se transformou em 'frever', até chegar no frevo. Música rápida e frenética, que não deixa ninguém parado.
O maestro Ademir Araújo, o famoso maestro Formiga, de 74 anos, é uma das lendas vivas do frevo de Pernambuco. O maestro conta que o frevo é uma mistura de ritmos, mas excluí qualquer influência do jazz.
Segundo o músico, o frevo começou com antigas bandas que tocavam os gêneros dobrado ou fanfarras, em Recife. O maestro disse que a influência dos capoeiristas que acompanhavam os desfiles foi fundamental para construção do frevo.
Inspirados nos movimentos da capoeira, os instrumentistas do frevo se tornaram inseparáveis da dança. Hoje, o passista de frevo faz uma dança extremamente dinâmica para acompanhar o ritmo, ou é o ritmo que acompanha o passista?
Elasticidade, força e liberdade marcam a dança do frevo com os saltos e agachamentos acrobáticos. Para se equilibrar, os passistas usam as famosas sombrinhas de frevo.
Na origem, eram usadas pelos capoeiristas como armas disfarçadas para se defenderem. Isso em uma época que a capoeira era proibida. Mas, hoje, se tornaram alegorias que acompanham o ritmo.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021
Domingo de carnaval terá eclipse solar | Radioagência Nacional
Victor Ribeiro
Neste domingo, um bloco diferente vai sair nas ruas de mais da metade do país. É o bloco dos admiradores do eclipse solar. O auge do fenômeno será por volta das 11 e meia da manhã, no horário de Brasília.
Mas, dessa vez, os brasileiros só vão conseguir ver uma parte do sol coberta pela sombra da lua. Quanto mais ao sul, maior a sombra.
Somente em alguns países da África e no extremo sul da América o sol ficará totalmente encoberto. Como a Lua está mais distante da Terra e não conseguirá cobrir o sol completamente, nesses locais será possível ver um anel de fogo formado em volta do satélite.
Quanto mais ao sul, mais o sol estará encoberto pela sombra da lua. Em Brasília, serão 16%. Quem estiver pulando o Carnaval em Salvador vai ver a sombra cobrir um terço do sol. No Rio de Janeiro e em São Paulo, cerca de 40%. Já os gaúchos que moram em Chuí, extremo sul do Brasil, vão ver 70% do sol tomados pela sombra da lua.
Na região da Amazônia Legal, será possível acompanhar o eclipse em apenas duas capitais: Cuiabá e Palmas, onde 10% do sol ficarão encobertos. Mas no próximo eclipse solar, no dia 21 de agosto, só os moradores do Norte do país conseguirão ver o sol totalmente encoberto.
Mas atenção: não olhe diretamente para o sol. O brilho pode causar danos permanentes à visão, mesmo se a pessoa usar chapa de raio-x, óculos escuros ou filme fotográfico.
Neste domingo, um bloco diferente vai sair nas ruas de mais da metade do país. É o bloco dos admiradores do eclipse solar. O auge do fenômeno será por volta das 11 e meia da manhã, no horário de Brasília.
Mas, dessa vez, os brasileiros só vão conseguir ver uma parte do sol coberta pela sombra da lua. Quanto mais ao sul, maior a sombra.
Somente em alguns países da África e no extremo sul da América o sol ficará totalmente encoberto. Como a Lua está mais distante da Terra e não conseguirá cobrir o sol completamente, nesses locais será possível ver um anel de fogo formado em volta do satélite.
Quanto mais ao sul, mais o sol estará encoberto pela sombra da lua. Em Brasília, serão 16%. Quem estiver pulando o Carnaval em Salvador vai ver a sombra cobrir um terço do sol. No Rio de Janeiro e em São Paulo, cerca de 40%. Já os gaúchos que moram em Chuí, extremo sul do Brasil, vão ver 70% do sol tomados pela sombra da lua.
Na região da Amazônia Legal, será possível acompanhar o eclipse em apenas duas capitais: Cuiabá e Palmas, onde 10% do sol ficarão encobertos. Mas no próximo eclipse solar, no dia 21 de agosto, só os moradores do Norte do país conseguirão ver o sol totalmente encoberto.
Mas atenção: não olhe diretamente para o sol. O brilho pode causar danos permanentes à visão, mesmo se a pessoa usar chapa de raio-x, óculos escuros ou filme fotográfico.
Marchinha que questiona corrupção no dia a dia vence concurso em BH | Radioagência Nacional
Léo Rodrigues, da Agência Brasil
O tradicional Concurso de Marchinhas Mestre Jonas, que ocorre anualmente na abertura do carnaval de Belo Horizonte aconteceu nesse fim de semana. A música “O baile do cidadão de bem” foi a vencedora. Os compositores Helbeth Trotta e Jhê Delacroix levarão o prêmio de R$ 6 mil.
Segundo a letra da marchinha, o cidadão de bem protesta contra a corrupção, mas comete diariamente ilicitudes, como estacionar em lugar proibido. Também defende a morte de criminosos, enquanto se diz a favor de vida e contra o aborto.
Bloco carnavalesco do Rio incentiva diversão sem drogas há 14 anos | Radioagência Nacional
Fabiana Sampaio
Começou cedo no domingo o desfile do carnaval do bloco Alegria sem Ressaca, em Copacabana no Rio de Janeiro. O bloco há 14 anos faz a festa dos foliões que acreditam que para brincar o carnaval é totalmente desnecessário o uso de álcool e drogas. A ideia é reforçar a mensagem da importância da prevenção quanto ao uso dessas substâncias.
Os foliões capricharam no samba no pé e na alegria ao som de marchinhas tradicionais, tocadas pela Velha Guarda Musical de Vila Isabel. E não tem idade para pular no Alegria sem Ressaca, que contou com um público bastante diversificado.
O idealizador, o psiquiatra Jorge Jaber, especialista em dependência química e membro da Associação Brasileira de Psiquiatria, disse que o bloco quer continuar marcando uma posição contrária ao uso dessas substâncias e alertou para as suas consequências.
Antônio Tomé, que é dependente químico em recuperação, faz parte do bloco há dez anos, e conta que essa iniciativa foi importante para sua reabilitação.
A aposentada Luci Pimenta, de 67 anos, que participa do carnaval do Alegria sem Ressaca há cerca de 5 anos, diz que a alegria é espontânea e elogia a mensagem do bloco.
O advogado Leonardo Ferraro, acompanhado da esposa e do filho de seis anos, concorda que substâncias são totalmente desnecessárias para brincar no carnaval.
Neste ano, o padrinho do bloco Alegria sem Ressaca foi o lutador José Aldo, que tem uma história de alcoolismo na família.
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