A Rádio Campinarte na verdade é um blog com o objetivo de divulgar, promover e na medida do possível gerar renda para os artistas (músicos) em particular do Terceiro Distrito de Duque de Caxias no Rio de Janeiro.
Um blog com cara de rádio, notícias do mundo do rádio, cantores do rádio. Um blog que tem como uma de suas principais bandeiras os novos talentos sem esquecer dos grandes nomes da música popular brasileira de todos os tempos; sem esquecer os pioneiros, os baluartes, os verdadeiros ícones da era de ouro do rádio. Fazemos isso para que esses novos talentos não percam de vista nossas referências musicais que até hoje são veneradas mundo a fora - uma forma que encontramos de dizer um MUITO OBRIGADO àqueles que nos proporcionaram (e continuam proporcionando) com suas vozes, suas músicas, momentos de paz e alegria. Uma maneira de agradecer a todos que ajudaram a compor as trilhas sonoras de milhões e milhões de pessoas.
Este blog irá gradativamente estreitar os seus laços com as Rádios Comunitárias que desenvolvem um papel importantíssimo em nossos bairros.
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segunda-feira, 11 de julho de 2022

Música sacra brasileira (barroco)


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A princípio, a música colonial mineira restringe-se à interpretação de autores europeus, cujas partituras eram copiadas sucessivamente para uso individual ou de membros das corporações. Há ainda hoje cópia de quartetos de Haydn feita por Francisco da Cruz Maciel, em 1794, e de Mozart e Beethoven feita por João Nunes, antes de 1800, em Vila Rica.
O interesse pelas novidades musicais estrangeiras disseminou o uso de cópias feitas a partir do final do século XVIII. O mau estado de conservação das cópias encontradas sugere que elas tenham sido muito utilizadas por músicos da época.
Do Rio de Janeiro chegavam aquisições estrangeiras recentes e também composições de músicos brasileiros. Em Minas Gerais criou-se um intercâmbio musical, em que partituras eram copiadas e divulgadas entre os compositores, resultando um gosto musical comum.
Desse rico e permanente contato, aliado ao ensino de técnicas musicais, o músico mineiro passa a criar suas próprias composições. Seus expoentes máximos — José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita, Manoel Dias de Oliveira e Francisco Gomes da Rocha — acumulam as funções de intérprete, compositor e regente, produzindo obras genuinamente brasileiras.
A produção musical desses artistas foi descoberta pelo musicólogo alemão Francisco Curt Lange, que dedicou grande parte de sua vida ao estudo das fontes musicais latino-americanas. Nos anos 40 realizou pesquisas em igrejas, arquivos públicos e acervos particulares das cidades históricas mineiras, revelando a existência de uma genuína atividade musical em Minas, até então desconhecida.

Durante 20 anos, coletou cerca de 800 partituras e restaurou 30, das quais somente algumas foram publicadas, e divulgou a música mineira no resto do país, América Latina, Europa e Estados Unidos. Seu acervo, recentemente adquirido pela Universidade Federal de Minas Gerais, inclui documentos da música barroca mineira, manuscritos do período colonial, gravações em fitas cassetes e outros documentos de grande valor histórico.
Carlos Kater

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