O cantor, compositor e instrumentista Dery de Paula e a música de trabalho – Requebra Menina – do seu mais recente CD – Dery de Paula e o Forró de Mister Deco.
Contatos
Teles / 9695-7951 / 7552-8244
derydepaula@gmail.com

Infelizmente
não temos muitos registros de suas participações na noite, mas graças a um
vídeo, colaboração de Rose Integrador (morador de Nova Campinas), conseguimos
resgatar um pouco da voz do Nelson Gonçalves de Nova Campinas (Seu Edir); foi
numa participação no Cantinho da Seresta no Carícia Piscina Clube em Nova
Campinas, o ano era 2001 e o mestre de cerimônias era A.J. Santos que
apresentava um programa do mesmo nome na extinta 97.5 FM de Nova Campinas.
PAULINHO SALVADOR / Cantor, músico e compositor, nasceu na cidade de Itapetinga na Bahia. Faleceu em 03/12/2014 em Duque de Caxias no Rio de Janeiro.
ROBINHO / Robson Ximenes. o Robinho (24 anos) é de Santa Cruz da Serra (Duque de Caxias-RJ), e criou gosto pela música ainda bem pequeno quando seus pais o levavam para a igreja. Participou de corais, festivais evangélicos e graças a essas participações aqui e ali foi descobrindo aos poucos que o que ele queria mesmo era ser baterista e a partir daí passou a se dedicar com mais afinco, estudando, ouvindo grandes bateristas e seguindo a mesma trilha daqueles que ele tanto admira na música. Robinho tem como referências dois bateristas: Quico Freitas e Julinho Moreira. Mas, Robinho não poderia deixar de citar Robertinho Silva - Robinho estudou na Escola de Robertinho Silva (Escola Batucada centro do RJ) que hoje é dirigida por Ronaldo Silva (filho de Robertinho) e teve também uma passagem pela Escola de Música Villa Lobos. Para Robinho (como instrumentista), com certeza, a maior batalha a ser vencida será essa (quase) aversão do grande público pela música instrumental. O povão não tem o hábito de ouvir música instrumental, as emissoras de rádio também não dão destaque, a televisão idem, mas, Robinho é jovem e tem muito pela frente e saberá traçar o seu caminho pelo mundo da música porque talento é o que não lhe falta. Como todo mundo tem que se virar, com Robinho não poderia ser diferente. O nosso baterista constantemente é chamado para participar de gravações de diversas bandas de forró, gospel, pagode, etc., de onde tira o seu “cascalho” além da oportunidade de conhecer novos músicos, arranjadores, cantores e segundo o próprio Robinho apesar de ser estressante não deixa de ser (no final) gratificante.
JAIR GUEDES / A história de Jair começa aos 14 anos na Escola de Samba São Carlos, hoje Estácio de Sá. Jair (que já compunha) começou a freqüentar a quadra da São Carlos levado pelo seu padrinho - o Mago -, e o sonho daquele menino era fazer parte da Ala de Compositores. Naquela época quem quisesse entrar para a Ala de Compositores tinha que apresentar três sambas de quadra. E foi o que ele fez. E olha que naquele tempo só tinha fera: Darci do Nascimento, o próprio Mago, César Veneno, Oliviel, Jaime, Djalmão (uma relíquia), ele compôs os sambas, passou no teste e entrou para Ala de Compositores. A quadra nessa época ficava na Marquês de Sapucaí. O que chamava muito a atenção eram os sambas de terreiro e, claro, a bateria. Jair recorda nomes como Hélio Macadame, Nelson Galinha, Rato e outros. Jair se lembra que o samba só terminava lá pelas seis horas da manhã apesar do Bafo da Onça ficar bem ao lado. Uma coisa que eu não posso deixar de registrar é que a Estácio durante esses últimos anos tem ficado naquele sobe e desce e o Jair tem um samba de quadra que entrou para a história da Escola, virou slogan da Escola – A saudade apertou. Jair e Soneca vinham perdendo a anos e anos seguidos as disputas de samba-enredo até o Ti-ti-ti onde eles pararam por causa de um acidente sofrido pelo Jair que caiu de cima de um telhado, numa tentativa de homenagear a bateria da Estácio. Jair teve a idéia de fazer este samba que acabou marcando. Lá se vão aproximadamente vinte anos e o samba ainda é um grande sucesso.
percussão e o seu primeiro instrumento foi um balde de lixo. É isso mesmo, ele e o seu irmão mais novo, o Joaquim, começaram tocando percussão num balde de lixo. Daí Cristiano partiu para os instrumentos de cordas. Para quem não conhece, Cristiano desenvolve um belo trabalho social através da música dentro de Nova Campinas. Eu acredito que a comunidade nem desconfia da importância desse trabalho. Quando ele ensina um jovem a tocar um instrumento, é menos um nas ruas pensando em fazer besteira. Eu posso garantir que são muitos jovens que passaram pelas mãos do Cristiano, inclusive o Geovani que é meu filho. O Cristiano não se limita a só ensinar o instrumento, também conversa troca idéias com os alunos orientando aqui e ali passando um pouco da sua experiência para os mais jovens e até para os não tão jovens assim. Cristiano já tocou por esse Brasil a fora e tocou também fora do Brasil com o Grupo Apoteose. Cristiano teve uma passagem pela Vila Lobos, estudou mais ou menos uns seis meses, teve que sair porque a grana andava curta e por volta do ano 2000 retoma os estudos e se forma em harmonia, improvisação e percepção pelo curso Sigam. Cristiano hoje é arranjador, produtor e tem trabalhado bastante, principalmente com os novos grupos como é o caso do Ki-presença, Nascente, Mais que Diferente, Sorriso Novo e muitos outros. Além disso, Cristiano também toca na noite e diz que tocar na noite é muito mais fácil que produzir. O trabalho de produção exige muito mais concentração e responsabilidade porque o público a cada dia vai ficando cada vez mais exigente.